segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

VOLTA ÀS AULAS: AULAS MAIS INCLUSIVAS

Por Adriana Franzin/EBC 
 
Alice Almeida
Pedagoga Alice Almeida explica que cuidados o professor deve ter com o aluno com Síndrome de Down (Adriana Franzin/EBC)

Proteger demais a criança com Síndrome de Down e não administrar bem o tempo estão entre as principais falhas dos professores que têm alunos especiais na turma, na avaliação da pedagoga Alice Almeida. Para ela, que tem Magistério em Ensino Especial com ênfase em Deficiência Mental, atender as necessidades de todos os alunos exige dedicação e muito planejamento.  

"Não é fácil em uma turma com vinte ou trinta crianças o professor conseguir dar a atenção devida para o aluno com Down sem prejudicar o andamento do plano de aula. Por isso, é muito importante que ele faça um planejamento eficiente e conte com o apoio da coordenação pedagógica." A pedagoga destaca que o educador deve manter um diálogo constante com os pais dos alunos e com a coordenação da escola para que o resultado seja produtivo para todas as crianças.

Além disso, o professor deve estar sempre atento ao tom de voz, à postura e à forma como passa o conteúdo para o aluno com Síndrome de Down para que não pareça agressivo, aconselha Alice Almeida. 

Confira neste vídeo outras dicas e sugestões da pedagoga:



Ela oferece, ainda, sugestões de brincadeiras para agregar todas as crianças:

Melhorando a auto-estima:
Reúna a turma em um círculo e peça para cada criança dizer, com um elogio, por que gosta de ser amigo(a) da outra. Por exemplo: Eu gosto de ser amiga da Beatriz por que ela é corajosa. Após todos disserem ao seus amigos observe a reação das crianças e ressalte a importância da amizade.
 
Reconhecendo as diferenças:
A atividade é feita em dupla e cada criança observa na outra algo diferente, como a cor do cabelo, dos olhos, da pele. Assim, a criança com necessidade especial e a turma perceberão que todas possuem suas diferenças e, ao mesmo tempo, que as diferenças são importantes em nossa convivência.
 
Simulando dificuldades:
Observe a dificuldade que a criança com necessidade especial possui, seja física ou intelectual. Sugira às outras crianças que simulem a dificuldade do colega, como não conseguir se locomover bem, ter dificuldade nas atividades de leitura e escrita. Assim, as outras crianças terão a oportunidade de conviver como aquela criança com necessidades especiais, gerando um afeto e compreensão sobre o colega.


FONTE: EBC

Nenhum comentário:

Postar um comentário